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Novo biomaterial leva medicamento diretamente ao intestino de peixes

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Além de ser uma aliada no enfrentamento da resistência microbiana, bio partícula desenvolvida na Unifesp ajuda a reduzir o desperdício e a poluição gerados pelo excesso de fármacos na água. Estratégia foi testada em espécie ornamental amazônica e se mostrou segura Um novo biomaterial desenvolvido na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) pode ajudar a resolver dois problemas de uma só vez. A biopartícula pode carrear medicamentos diretamente ao intestino de peixes, ajudando a enfrentar a resistência microbiana aos antibióticos convencionais, por exemplo. Além disso, mostrou-se altamente palatável aos animais, o que pode aumentar a efetividade dos tratamentos e reduzir o desperdício e a poluição inerentes à administração de medicamentos para peixes. Os resultados foram  publicados  na revista  Biomaterials Advances . “Nossa biopartícula consegue passar pelo trato digestivo e levar o medicamento diretamente ao intestino, o que pode aumentar a eficiência das ...

Pela primeira vez, emissões de metano por tilápias são medidas em condições tropicais

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Pesquisadores brasileiros realizaram um trabalho bastante relevante para a piscicultura nacional.  Eles mediram as emissões de metano em produções de tilápia ( Oreochromis niloticus ) em tanques-rede para condições tropicais.  O estudo é importante porque os cálculos internacionais costumam considerar condições de clima temperado em que as chamadas emissões ebulitivas (por bolhas) dos peixes são menos frequentes.  Os estudos foram conduzidos em três afluentes secundários que deságuam no reservatório de Ilha Solteira (SP): Formoso, Cancan e Ponte Pensa, adequados para produzir, por ano, 800 toneladas de tilápia, o primeiro, e 3 mil toneladas os outros dois afluentes.  Parte desses resultados foi publicada na revista Environmental Challenges. Aproximadamente 75% das emissões ebulitivas (por bolhas) de metano em produções de tilápia foram registradas em locais com tanques-rede, em comparação às demais superfícies do reservatório.  Porém, as bolhas foram ev...

Pesquisadores propõem uso do óleo de peixe na fabricação de sorvetes

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Técnica contribuiria para solucionar o problema ambiental ocasionado pelo descarte incorreto dos resíduos e ainda tornaria o produto mais nutritivo    Um grupo de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos da Escola de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Lavras (PPGCA/UFLA) desenvolveu um trabalho que pode transformar um alimento adorado por todos: o sorvete. Eles aproveitaram resíduos do processo de filetagem do salmão e da tilápia para produzir óleos de peixe que foram aplicados na fabricação da guloseima, considerada por muitos nutricionistas e nutrólogos, um dos cinco piores alimentos do mundo, ao lado dos refrigerantes, dos embutidos e dos salgadinhos do tipo “chips”.  A proposta é que os óleos de peixe substituam a gordura normalmente utilizada na fabricação dos sorvetes, que é o creme de leite, tornando-o mais nutritivo. Os primeiros testes foram positivos para a textura e sabor, mas ainda carecem de ajustes. Os pesquisadores acred...

Descoberta superbactéria que atinge tilápias no Brasil

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Pesquisadora da UNESP identificou doença tipicamente humana durante seu trabalho de mestrado Graduada em Engenheira de Pesca pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e mestre em Aquicultura pelo Centro de Aquicultura da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Daiane Vaneci da Silva identificou a presença da bactéria  Klebsiella pneumoniae  ( K. pneumoniae ) em tilápias-do-Nilo. Qual foi a proposta da s ua pesquisa? A proposta era identificar os patógenos que estavam causando uma doença na tilápia-do-Nilo em sistemas de produção intensiva. Inicialmente, suspeitamos que o patógeno poderia ser a bactéria do gênero   Francisella  sp ., que é muito comum e extremamente virulenta para diversas espécies de peixes. Porém, com as análises iniciais, descobrimos que a bactéria que estava causando a doença nos peixes era a  Klebsiella pneumoniae  ( K. pneumoniae ) . Essa descoberta foi surpreendente e preocupante, pois essa espécie...

Inteligência artificial ajuda a selecionar características desejadas de peixe nativo para criação

Diante de uma rede cheia de pacus ( Piaractus mesopotamicus ) é impossível distinguir a olho nu aqueles que terão descendentes com maior rendimento de filé ou que ganharão peso mais rápido, por exemplo. Medir com uma fita métrica o tamanho do corpo de cada um e pesar com uma balança pode dar uma boa pista, quando esses dados são tabulados e comparados. Criar uma população inteira com as características desejáveis, porém, exige que sejam medidos e pesados cerca de 2 mil peixes por geração, algo que pode levar dias. Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp)  apoiados  pela FAPESP acabam de solucionar esse problema com o desenvolvimento de um software que usa inteligência artificial para fazer medições precisas em tempo real. Os resultados foram  publicados  na revista  Aquaculture . O objetivo do grupo é obter populações melhoradas desse peixe nativo, aumentando a produtividade e barateando o produto ( leia mais em:  agencia.fapesp.br/35...

Cientistas conseguem reproduzir lambaris do rabo amarelo em laboratório

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  Pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (SP) obtiveram com sucesso a reprodução assistida em laboratório com luz natural, sem o uso de indução hormonal, do lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae). A técnica foi adaptada da empregada com o zebrafish ou paulistinha (Danio rerio). Essa conquista é um avanço para testes toxicológicos que utilizam embriões de peixes para estabelecer os limites de substâncias químicas na água, por exemplo. O zebrafish é a espécie mais utilizada para esse tipo de estudo, porém, o lambari-de-rabo-amarelo apresenta potencial como modelo experimental nos ensaios laboratoriais com embriões e larvas de peixes. Esse lambari é muito utilizado como isca-viva e para o consumo humano  Atualmente, testes toxicológicos com diferentes compostos são frequentemente realizados com embriões e adultos de zebrafish, comenta a pesquisadora da Embrapa Vera Castro. “Além de ajudar a determinar as concentrações máximas permissíveis nos corpos de água, esses estudos...

Família em São Paulo deve fechar 2022 abatendo 50 toneladas de tilápias por dia

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Em torno de 65% da tilápia produzida pela família Amaral é comercializada dentro de São Paulo, outros 35% são enviados para os Estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás e à região Nordeste   Do ideal de empreender à realização de um sonho trilhado em família. É assim que o médico-veterinário Ramon Amaral descreve em poucas palavras a sua trajetória de sucesso na piscicultura, ramo que ainda na faculdade despertou seu interesse após realizar um estágio em uma fazenda de cultivo de peixes na cidade mineira de Poços de Caldas. À época compartilhou com o pai Antonio Carlos Lopes do Amaral (in memoriam) e a família o seu desejo de ingressar na produção de peixes de cultivo, buscou informações sobre o mercado e pouco tempo depois surgiu uma oportunidade de processar um lote na cidade paulista de Santa Fé do Sul, agarrou a oportunidade e um ano depois de se formar já começava a dar os seus primeiros passos para desbravar um mundo de possibilidades que estava...