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Mostrando postagens de outubro, 2019

Pirarucu desenvolveu 'armadura excepcional' para escapar de piranhas

Nas águas da Amazônia, a batalha entre o pirarucu e a piranha é cheia de superlativos: de um lado, está um dos maiores peixes de água doce e com algumas das escamas mais resistentes do mundo natural; do outro, um peixe carnívoro com uma das mordidas mais poderosas entre os animais. Onívoro, nativo da Amazônia e com comprimento que pode chegar a 3 metros, o pirarucu ( Arapaima gigas ) é quem precisa escapar das piranhas (pertencentes à subfamília Serrasalminae ). Estas têm dentes em formatos triangulares que agem como uma guilhotina e são um dos principais predadores nos lagos sazonais, onde outros peixes ficam "presos" com a variação do nível da água. Mas, no processo evolutivo, o pirarucu armou-se, quase literalmente, com escamas altamente resistentes e flexíveis diante do impacto externo - de uma mordida, por exemplo. Pesquisadores de universidades americanas, da Califórnia San Diego (UCSD) e Califórnia Berkeley, publicaram nesta quarta-feira um artigo no peri...

Tambaqui em conserva já é uma realidade graças a pesquisadores da Ufam

A conserva de tambaqui em lata foi criada por pesquisadores da Ufam, usando o mesmo processo da sardinha em lata Criada nos laboratórios da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a  Conserva de Tambaqui em lata  foi apresentada durante a última edição do projeto Imprensa VIP, que visa aproximar a Universidade da imprensa. O produto é feito seguindo os métodos já conhecidos da Sardinha em Lata, mas trocando o azeite pelo molho de tucupi. A inovação foi desenvolvida por alunos da FCA, e teve a coordenação do professor doutor Antonio José Inhamuns da Silva, que mostrou como a conserva é preparada. "É necessário termos um tambaqui curumim, com cerca de 350 gramas, o ideal para fazermos o produto enlatado. O tambaqui precisa ser de viveiro, pois é sustentável, e, após limparmos ele, tirando cabeça, vísceras, escamas e nadadeiras, o cortamos em postas, como se fosse fazer um cozido. Com as postas cortadas, colocamos o ...

Sancionada lei que beneficia apicultura e piscicultura

Produtos extrativos de origem animal, como os obtidos na apicultura e na criação de peixes, a exemplo do pirarucu, vão contar com uma política de equalização de preços. É o que dispõe projeto ( PL 2104/2019 ) aprovado pelo Senado neste ano e que virou lei no dia 8 ( Lei Nº 13.881/2019 ). Segundo os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Kátia Abreu (PDT-TO), o subsídio servirá como um estímulo para que o produtor não largue a atividade. Fonte:  https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2019/10/sancionada-lei-que-beneficia-apicultura-e-piscicultura Jorge Meneses - Biólogo - Consultoria para pisciculturas e pesqueiros.   Contato : ( 11 ) 998116744 ( vivo e whatsapp )

Estudo sugere que os peixes conseguem sentir dor

Tal como os humanos, quando sentem dor, os peixes têm reações características de mudança de comportamento. O debate em torno da dúvida se os peixes sentem dor ou não, não é recente. Tanto para os peixes, como para outros animais, há cientistas que consideram que estes seres vivos são incapazes de sentir dor. Contudo, dentro da comunidade científica, há quem tenha uma opinião contrária. Um novo estudo  publicado  no mês passado na revista Philosophical Transactions of the Royal Society B sugere que, de facto, os  peixes conseguem sentir dor , de uma forma semelhante aos humanos e a outros mamíferos. “De hiperventilação e perde de apetite a  mudanças de comportamento  a longo prazo após uma experiência dolorosa. Dor entre peixes em todo o reino animal pode explicar os seus fundamentos moleculares compartilhados e os comportamentos associados a evitá-la e aliviá-la”, explicou Lynne Sneddon, autor do estudo, citado pelo  Tech Explorist . O biólogo br...

Nova espécie de peixe-elétrico emite descarga elétrica de até 860 volts

Assista em : http://agencia.fapesp.br/videos/#PKoe0PKM8cI Jorge Meneses - Biólogo - Consultoria para pisciculturas e pesqueiros.   Contato : ( 11 ) 998116744 ( vivo e whatsapp )

Riqueza de espécies de peixes na bacia amazônica segue padrão inesperado

A bacia amazônica concentra a maior diversidade de peixes de água doce do mundo: são 2.257 espécies descritas ou 15% do total conhecido pela ciência para o hábitat de água doce em todo o mundo. No entanto, um novo estudo descobriu que essa grande variedade de espécies está distribuída de modo desigual na Amazônia, seguindo um padrão completamente diferente do esperado. A constatação foi feita por pesquisadores que integram o projeto de colaboração internacional Amazon Fish , apoiado pela FAPESP , cujo objetivo é construir a maior base de dados de alta qualidade sobre peixes amazônicos. De acordo com o modelo de distribuição desenvolvido pelos pesquisadores do Amazon Fish, a riqueza de espécies está concentrada a oeste da bacia (lado da nascente) e, uma menor porção, está a leste (onde está a foz). Liderado por cientistas do Institut de Recherche pour le Développement (IRD), da França, e o ERANet-LAC, o projeto conta com a colaboração de pesquisadores dos países que abrigam a bacia ...